Benção Franciscana!!!

“Que Deus os abençoe com o desconfortodiante de respostas fáceis, meias verdades e relacionamentos superficiaispara que você possa viver intensamente no fundo de seu coração.
Que Deus o abençoe com a raivadiante da injustiça, da opressão e da exploração de pessoas,para que você possa trabalhar pela justiça, pela liberdade e pela paz.
Que Deus o abençoe com lágrimas derramadas por quem sofre dor, rejeição, fome e guerra,para que você possa estender a mão para confortá-los etransformar a dor deles em alegria.
E que Deus o abençoe com suficiente loucura para acreditar que você pode fazer uma diferença no mundo,para que você possa fazer o que os outros dizem não se pode fazerpara trazer justiça e bondade a todos os nossos filhos e aos pobres.
Amém”.

Putz, que soco na cara!!!

A mosca azul!

A mosca azul!!!


Era uma mosca azul,
asas de ouro e granada,
Filha da China ou do Indostão.
Que entre as folhas brotou de uma rosa encarnada.
Em certa noite de verão.
E zumbia, e voava, e voava, e zumbia,
Refulgindo ao clarão do solE da lua — melhor do que refulgiria
Um brilhante do Grão-Mogol.
Um poleá que a viu, espantado e tristonho,
Um poleá lhe perguntou:— "Mosca, esse refulgir, que mais parece um sonho, Dize, quem foi que te ensinou?"Então ela, voando e revoando, disse: — "Eu sou a vida, eu sou a flor Das graças, o padrão da eterna meninice,
E mais a glória, e mais o amor".
E ele deixou-se estar a contemplá-la, mudo
E tranqüilo, como um faquir,
Como alguém que ficou deslembrado de tudo,
Sem comparar, nem refletir.
Entre as asas do inseto a voltear no espaço,
Uma coisa me pareceu
Que surdia,
com todo o resplendor de um paço,
Eu vi um rosto que era o seu.
Era ele, era um rei, o rei de Cachemira,
Que tinha sobre o colo nu
Um imenso colar de opala,
e uma safiraTirada ao corpo de Vixnu.
Cem mulheres em flor, cem nairas superfinas,
Aos pés dele, no liso chão,
Espreguiçam sorrindo as suas graças finas,
E todo o amor que têm lhe dão.
Mudos, graves, de pé,
cem etíopes feios,
Com grandes leques de avestruz,
Refrescam-lhes de manso os aromados seios.
Voluptuosamente nus.
Vinha a glória depois; — quatorze reis vencidos,
E enfim as páreas triunfais
De trezentas nações, e os parabéns unidos
Das coroas ocidentais.
Mas o melhor de tudo é que no rosto aberto
Das mulheres e dos varões,
Como em água que deixa o fundo descoberto,
Via limpos os corações.
Então ele, estendendo a mão calosa e tosca.
Afeita a só carpintejar,
Com um gesto pegou na fulgurante mosca,
Curioso de a examinar.
Quis vê-la, quis saber a causa do mistério.
E, fechando-a na mão, sorriu
De contente,
ao pensar que ali tinha um império,
E para casa se partiu.
Alvoroçado chega, examina, e parece
Que se houve nessa ocupação
Miudamente, como um homem que quisesse
Dissecar a sua ilusão.
Dissecou-a, a tal ponto,
e com tal arte, que ela,
Rota, baça, nojenta,
vilSucumbiu; e com isto esvaiu-se-lhe aquela
Visão fantástica e sutil.
Hoje quando ele aí cai, de áloe e cardamomo
Na cabeça, com ar taful
Dizem que ensandeceu e que não sabe como
Perdeu a sua mosca azul.

Machado de Assis

Um novo caminho!!!!

Bom dia amigos (as)!

Hoje é a primeira vez que digito alguma coisa nesse tal de blog e como não poderia deixar esse grande momento, informo a todos que no dia 6 de setembro minha esposa e eu completaremos 1 ano de casados.
Certa vez eu escrevi um poema para ela, dêem uma olhada:

Uma esperança

Procuro no teu olhar,
Uma chance para viver.
Procuro em minha vida,
Razão para viver.
Encontro em Deus minha saída,
Encontro em você minha amada e querida,
Minha razão de viver.
Procuro em versos,
Um pensamento encontrar,
Encontro novamente em Deus O sentido de te amar.
Caminhando, eu vou
Com esperança de contemplar.
Minha vida,
Sua vida,
Nosso bom Deus abençoar.

S. Vieira




Depois eu volto pra a descoberta!


Abs,

S. Vieira